Muitas pessoas me perguntam, "Porque o meu motor não apresenta o mesmo rendimento que o motor do Manual do motor Stirling?". A resposta está neste vídeo!
De uma forma geral, quando uma pessoa inicia a construção de seu primeiro motor, prontamente possui uma preocupação com as medidas ideias para fabricar um bom motor, porém o maior cuidado é com o atrito e a vedação, onde às vezes limita o desempenho do motor ou mesmo nem funciona.
Se o virabrequim com o pistão deslocador, estiverem praticamente sem atrito e uma boa vedação, já está garantido um bom funcionamento do motor, independente das medidas de curso que o motor tiver.
Algumas orientações:
- ao montar o motor, deve ser feito um teste de atrito do pistão deslocador dentro do cilindro quente, ou seja, ao movimentar o pistão deslocador ou mesmo girar dentro de uma segunda lata de alumínio, o peso dessa própria lata, deve ser suficiente para que essa lata permaneça parada no lugar, sem a necessidade de segura-lá. Porém evite deixar folga entre o pistão deslocador com as paredes do cilindro quente;
- ao girar o eixo (virabrequim) sem volante, como visto no instante "2:02" do vídeo acima, o eixo irá apresentar o movimento de vai e vem antes de parar por completamente. Caso isso não aconteça, o virabrequim pode estar empenado (torto) ou os mancais (moedas) com orifício muito justo;
- novamente deve ser repito o teste acima, porém desta vez com o pistão deslocador CONECTADO ao virabrequim e o pistão de trabalho DESCONECTADO do virabrequim, para verificação do atrito, como no instante "1:29", onde mesmo com pistão deslocador CONECTADO ao virabrequim, o eixo deve apresentar o movimento de vai e vem, antes de parar por completamente.
- neste modelo de motor, a vedação não é o ponto mais critico para que o motor tenha um simples funcionamento, porém se objetivo é ter um motor com um desempenho relativamente bom, a vedação do motor deve ser praticamente perfeita, como visto no instante "2:20".
O principal ponto de fuga de ar, ocorre na deformação do furo do primeiro cabeçote.
Neste caso, deve-se ter o máximo de cuidado ao furar o cabeçote, para que não tenha uma folga excessiva da haste do pistão deslocador. Também um extremo cuidado ao encaixar o cabeçote com o pistão sobre o cilindro quente, assim o furo do cabeçote não será danificado, evitando uma possível fuga de ar.
Outro possível local com fuga de ar, é na montagem do balão com as tampas e o sobre o cilindro frio.
Qualquer dúvida ou sugestões de melhorias, entrem em contato!
Leandro Wagner.
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